
A Ecopista do Tâmega inicia-se muito perto da Estação de Amarante, junto ao túnel do viaduto, e estende-se até Arco de Baúlhe, seguindo o traçado da antiga linha ferroviária. Com um percurso de aproximadamente 40 km, que oferece um trajeto seguro e acessível, ideal para fazer de bicicleta ou a pé, ligando várias localidades ao longo do vale do rio Tâmega.
Ao longo do caminho, atravessam-se pontes ferroviárias, túneis e antigas estações agora re-qualificadas, proporcionando uma viagem que combina património, natureza e sossego. O percurso, maioritariamente plano e rodeado de paisagens verdejantes, permite desfrutar da região, num dos mais bonitos trilhos ferroviários transformados em ecopista de Portugal.
A singularidade desta ecopista reside no conjunto emblemático de antigas estações, um património que em Celorico de Basto, Mondim de Basto e Arco do Baúlhe, está muito bem recuperado e conservado. Estes edifícios têm todos painéis de azulejos alusivos a motivos agrícolas locais. Em Arco do Baúlhe a estação foi transformada num pequeno museu e é um lugar ímpar para entender como funcionava uma estação nos idos anos 60.
Não esquecendo a gastronomia local: em Arco do Baúlhe, o restaurante Caneiro tem, entre outras iguarias, um arroz do forno com um sabor que nunca mais se esquece e de ficar a chorar por mais.




Realizei pela segunda vez este percurso em fevereiro de 2024 e as diferenças são notórias, nomeadamente no que diz respeito à recuperação de estações e apeadeiros. Excepção para a antiga estação de Amarante que piorou o seu estado de degradação, difícil de entender porque fica no meio da vila. Por exemplo, a de Mondim de Basto é afastada da vila e agora, depois das obras de recuperação, ficou um lugar de referência com um restaurante e um parque de estacionamento que propicia a frequência de da prática desportiva e de actividade física.














O caminho atravessa vilas e campos agrícolas







Celorico de Basto







Mondim de Basto





Arco de Baúlhe




Arco do Baúlhe: o fim da ecopista (ou o ínicio, depende de onde se começa)

